Que bom que chegou aqui, braiper, porque precisamos conversar sobre as boas práticas que vão proteger sua marca dos riscos existentes no mundo do empreendedorismo.
Empreender no mercado digital exige atenção em tantos detalhes focados na performance das vendas, que em meio ao excesso de trabalho, nos esquecemos da segurança da marca exposta.
Estaria tudo bem até o momento em que, essa desatenção tem o poder de fazer você arremessar pela janela a sua marca e, por consequência, tudo o que já fez por ela.
A gente sabe que não é isso que você, e muito menos nós, queremos. Por isso, nesta Semana das Boas Práticas, trazemos à sua memória um assunto importante: o registro de marca.
O que é registro de marca?
Na necessidade de empreender e começar a faturar com seu produto no digital, muitas pessoas sequer tomam conhecimento do que é ou por que deve fazer o registro de marca. O registro de marca é a ação de atribuir o nome (e demais símbolos de identificação) de um produto ou empresa a seu direito de uso exclusivo!
Dessa forma, apenas você tem a permissão de criar e vender produtos utilizando determinado nome.
Mas… Por que registrar uma marca?
Registrar sua marca se faz necessário para fins de maior credibilidade, proteção legal, possibilidade de expansão e, sobretudo, a prevenção de alguns problemas capazes de te dar muita dor de cabeça.
Estas são algumas chateações que você não terá caso registre sua marca:
Perda ou roubo do nome
O primeiro risco de todos. É possível que, sem saber, em algum lugar do mundo, alguém tenha criado um produto ou uma empresa com o mesmo nome escolhido por você. Mesmo que de forma despretensiosa.
Ao descobrir, um dos lados tende a discordar de dividir a propriedade de um nome tão relevante no mercado com alguém desconhecido e sem qualquer envolvimento no negócio.
Diante de uma situação dessas, a única certeza que podemos te dar é a de que terá o direito do nome, quem registrá-lo primeiro.
Já pensou perder para o concorrente?
Repercussão negativa
Esses desconfortos, se chegam ao conhecimento do público, são vistos de forma negativa. Ainda mais se a sua marca tiver menos tempo de existência da empresa que alega ser a “original”.
Em vez de seguir fazendo seu trabalho com foco no crescimento, será necessário parar e resolver pendências, com o risco de ter a seriedade do seu empreendimento desacreditada.
Falta de confiança do cliente
O descrédito, por sua vez, é consequência da associação do seu nome a conflitos de mercado.
Se o cliente tem estima pela sua marca e fica sabendo de algum processo envolvendo seu nome, acaba se sentindo inseguro em continuar comprando seus produtos ou serviços.
Uma vez que a confiança se perde, você terá que reconquistá-la. Agora com um ponto a menos.
Desperdício dos investimentos
Na pior das hipóteses, porém não tão distante, que é a perda da marca para outra pessoa, todo o investimento feito por você ao longo do tempo será desperdiçado.
O desperdício, no entanto, é só da sua parte. Pois o que já fez para promover sua marca, acabará “herdado” pelo concorrente.
Nesse sentido, além da dor de uma história de trabalho apagada, problemas assim farão doer também o seu bolso.
O que fazer para proteger minha marca?
No Brasil, o registro de marcas ocorre por meio do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Para solicitar o seu registro, você precisa:
- Se cadastrar no site do INPI;
- Preencher os formulários;
- Emitir e pagar a Guia de Recolhimento da União (GRU);
- Peticionar eletronicamente pelo e-Marcas;
- Acompanhar o processo;
- Receber a decisão;
- Pagar uma nova GRU;
- Obter o certificado
Uma outra opção que recomendamos é procurar um profissional especializado na área jurídica, de sua confiança, e pedir mais orientações a respeito.
Caminhos para proteger sua marca você tem, agora é agir para crescer no mercado sem maiores preocupações, combinado?
Pra cima, braiper! 💜
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