Entre as formas mais eficazes de atrair e fidelizar clientes no marketing está o storytelling — você já o conhece ou sabe como fazer? Ele permite contar histórias que tocam o seu público-alvo, despertando emoções significativas e criando conexões genuínas.
A técnica pode ser aplicada em diversas situações de vendas, abrangendo desde a prospecção até o fechamento, passando pela apresentação e pela negociação. Portanto, estudar mais a seu respeito é bastante válido para quem deseja escalar as vendas.
Neste artigo, você aprenderá a usar o storytelling para criar narrativas que cativam e convencem seus potenciais clientes. Descubra como ele ajuda a ampliar as chances de conversão e fidelização!
O que é o storytelling?
Em tradução para o português, o termo storytelling significa contar uma história. No marketing, ele pode ser conceituado como a habilidade de criar e narrar histórias que envolvem e encantam o público.
Ao fazer isso, o storyteller — aquele que está narrando — não se limita a informar uma situação que presenciou ou vivenciou. Ele busca emocionar, surpreender, ensinar, aproximar ou, até mesmo, convencer o seu interlocutor.
Portanto, no contexto das vendas, o storytelling é uma estratégia eficaz para transmitir os valores de uma empresa ou marca. Ele também pode ser usado para mostrar os benefícios de um produto ou serviço e motivar o cliente a tomar uma decisão de compra. Interessante, não é?
Quais os elementos fundamentais do storytelling?
Após aprender o conceito de storytelling, vale explorar os seus princípios fundamentais no marketing digital. Como você viu, essa é uma ferramenta de comunicação poderosa que pode ajudar a transmitir a sua mensagem de forma efetiva e envolvente.
Em geral, ela conta com quatro elementos básicos: mensagem, contexto, personagem e conflito. Que tal explorar cada um deles individualmente? Confira!
Mensagem
A mensagem é um dos elementos mais importantes do storytelling, por definir o propósito e a intenção da sua história. Ela é o que você deseja que o seu público entenda, sinta ou faça depois de ouvir a sua narração.
Por isso, antes de começar a escrever, é preciso ter uma mensagem clara e concisa em mente, devendo ser simples, direta e marcante. Se você tiver dificuldades em atender a esses critérios, é possível que ela ainda não esteja bem definida, ok?
Contexto
O contexto é o que dá forma e sentido à sua história, estabelecendo o cenário, o tempo e as circunstâncias em que ela acontece. Nesse quesito, você precisa considerar dois tipos de contexto: o interno e o externo.
O contexto interno é o que diz respeito à sua história, ou seja, onde e quando ela se passa, quais são as condições e desafios enfrentados. Já o contexto externo tem a ver com o seu público-alvo, sendo necessário adaptar a história ao seu perfil e escolher o meio para transmiti-la.
Personagem
O personagem é o protagonista da história, ou seja, aquele que dá vida e emoção ao relato. Afinal, por meio dele, o seu público se conecta com a sua mensagem. Você pode criar uma figura baseada em um cliente real que teve uma experiência positiva com o seu produto ou serviço, por exemplo.
Também é possível projetar um cliente ideal que representa as necessidades e os desejos do seu público-alvo. O objetivo é criar um personagem que seja relevante, autêntico e inspirador, que faça o seu público se identificar e se interessar pela sua história.
Conflito
Outro elemento essencial é o conflito, pois ele dá dinamismo e sentido à narração. Trata-se do obstáculo ou da dificuldade que o personagem principal precisa superar para alcançar o seu objetivo.
Geralmente, a resposta ao conflito é o seu produto ou serviço. Ao apresentar uma narrativa relevante e desafiadora para o seu público, gera-se uma tensão que mantém a atenção e a curiosidade. Em seguida, você traz a solução para o problema, mostrando seu produto ou serviço.
Como utilizar o storytelling para ampliar suas vendas?
Como visto, ao usar o storytelling, você não apenas aborda o cliente, mas também inspira e o convence. Em vendas, a estratégia pode ser aplicada em diferentes momentos da jornada de compra, desde a prospecção até o fechamento.
O objetivo é mostrar como o seu produto ou serviço pode resolver os problemas, atender às necessidades e satisfazer os desejos do seu cliente. Para tanto, você pode usar diferentes tipos de histórias. Confira dois exemplos!
Exemplo 1 — A história do produto
Nesse tipo de storytelling, pode-se contar a história por trás da criação do produto. Suponha que você venda maquiagens à prova d’água e explique que a motivação para criar o produto foi o fato de ter passado por dificuldades em uma festa ou casamento em um dia de chuva.
A história pode cativar quem já viveu uma experiência semelhante — ou não quer passar pelo mesmo problema em eventos similares. Assim, o relato real ou fictício serve para gerar empatia, simpatia e afinidade no seu público.
Exemplo 2 — A jornada do cliente
Nessa modalidade de história, conta-se como um cliente real (ou fictício) vivenciou uma experiência única por usar o seu produto. Imagine que você venda canecas personalizadas e tenha produzido um item com o retrato do animal de estimação de uma pessoa.
Então pense que, ao usar o seu produto no escritório, o objeto chamou a atenção de um artista famoso contratado para fazer um comercial no local — e até garantiu um autógrafo da celebridade. O relato pode conquistar e aproximar o público, além de tornar o produto mais interessante, concorda?
De todo modo, vale destacar que o storytelling não deve ser um conto de fadas. Ele não pode ser um relato muito fantasioso, já que um exagero pode gerar desconfiança e afastar o cliente. A proposta é ser genuíno, criando histórias que sejam coerentes, consistentes e que gerem emoção.
Agora você já sabe como fazer o storytelling e pode usar a estratégia para aumentar as vendas e o engajamento. Ao dominar essa técnica e seus elementos, será possível construir narrativas cativantes que motivem o cliente a agir, gerando benefícios concretos.
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